Oportunidade? Episódio 14: DMVF3. p/vp muito abaixo de 1. Lucros crescendo desde sua IPO em 2020. Investir ou Não Investir. Sempre é com Você. Go😎👊

Você já ouviu falar da DMVF3? Essa é a sigla da ação da D1000 Varejo Farma, uma rede de drogarias que faz parte do Grupo Profarma, uma das maiores distribuidoras de medicamentos do país. A empresa realizou seu IPO (oferta pública inicial de ações) em agosto de 2020, captando cerca de R$ 400 milhões. Mas será que vale a pena investir nessa ação? Quais são os seus pontos fortes e fracos? Qual é o seu potencial de crescimento e rentabilidade? Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas sobre a DMVF3. Acompanhe!

A história da D1000 Varejo Farma

A D1000 Varejo Farma surgiu em 2014, como resultado da união de quatro redes de drogarias adquiridas pelo Grupo Profarma: Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário. Essas redes já tinham uma longa trajetória no mercado farmacêutico, sendo fundadas entre as décadas de 1940 e 1970. Juntas, elas formaram a nona maior rede de farmácias do Brasil em termos de faturamento, segundo dados da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias).

A D1000 tem como missão oferecer saúde, bem-estar e conveniência aos seus clientes, com produtos e serviços de qualidade e preços competitivos. A empresa atua nos estados do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins, com 196 lojas e cerca de 3.600 colaboradores. 

O IPO da DMVF3

Em agosto de 2020, a D1000 realizou sua oferta pública inicial de ações na B3, sob o código DMVF3. A empresa captou cerca de R$ 400 milhões com a venda de 33 milhões de ações ordinárias (com direito a voto), ao preço de R$ 12 cada. A operação foi coordenada pelos bancos BTG Pactual, Itaú BBA e XP Investimentos.

O objetivo da oferta foi permitir que a empresa reduzisse sua dívida líquida, que era negativa em R$ 24 milhões no primeiro trimestre de 2020, além de financiar seu plano de expansão orgânica e inorgânica. A empresa pretende abrir novas lojas em regiões onde já atua e em novos mercados, além de avaliar possíveis aquisições ou fusões com outras redes.

Os resultados da DMVF3

A D1000 apresentou um crescimento expressivo nos últimos anos, tanto em receita quanto em lucro. Seu faturamento cresceu cerca de 60% desde sua IPO. O lucro líquido hoje com projeção de R$ 12,6 milhões, uma melhora significativa em relação ao prejuízo de R$ 7 milhões registrado em 2019.

A empresa também apresentou bons indicadores operacionais e financeiros. A margem bruta foi de 31%, a margem EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 4%, a margem líquida foi de 0,8%, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 1,5% e o retorno sobre o capital investido (ROIC) foi de 4%. 

Os pontos fortes da DMVF3

A DMVF3 tem alguns pontos fortes que podem atrair os investidores, como:

• Ser parte de um grupo consolidado e diversificado no setor farmacêutico, que atua tanto na distribuição quanto no varejo de medicamentos e produtos de saúde;
• Ter uma marca forte e reconhecida pelos consumidores, com uma proposta de valor baseada em qualidade, conveniência e preço;
• Ter uma rede ampla e bem localizada, com lojas em regiões estratégicas e com alto potencial de consumo;
• Ter um mix de produtos variado e rentável, que inclui medicamentos, produtos de higiene pessoal, beleza, dermocosméticos e conveniência;
• Ter um programa de fidelidade que gera engajamento, fidelização e aumento do ticket médio dos clientes;
• Ter um plano de expansão robusto e sustentável, que prevê a abertura de novas lojas e a busca por oportunidades de aquisições ou fusões com outras redes;
• Ter uma gestão experiente e qualificada, com foco em eficiência operacional, inovação e rentabilidade.

Os pontos fracos da DMVF3

Por outro lado, a DMVF3 também tem alguns pontos fracos que podem desanimar os investidores, como:

• Atuar em um setor altamente competitivo e regulado, que sofre com a pressão dos órgãos reguladores, dos fornecedores e dos consumidores por preços mais baixos;
• Depender do desempenho da economia brasileira, que afeta o poder de compra e o comportamento dos consumidores;
• Ter uma exposição significativa ao segmento de lojas em shoppings centers, que foi fortemente impactado pela pandemia da Covid-19 e pelas medidas de isolamento social;
• Ter uma baixa liquidez na bolsa, o que significa que há pouca negociação das suas ações e que pode haver dificuldade para comprar ou vender os papéis a um preço justo.

Conclusão

A DMVF3 é uma ação que representa uma empresa no segmento de varejo farmacêutico, com uma marca forte, uma rede ampla e um mix de produtos diversificado. A empresa tem apresentado bons resultados nos últimos anos, com crescimento de receita e lucro. Além disso, tem um plano de expansão ambicioso e uma gestão competente.

No entanto, a empresa também enfrenta desafios importantes, como a alta concorrência, a regulação do setor, a dependência da economia e a baixa liquidez na bolsa. Por isso, é preciso avaliar bem os riscos e as oportunidades antes de investir nessa ação.

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